“Transformai-vos pela renovação da vossa mente”
O ser humano é tentado constantemente a se firmar às suas
convicções em detrimento da verdade bíblica. Quando isto acontece o homem é colocado
em xeque já que as Sagradas Escrituras não precisam se adequar à lógica humana.
A costumeira prontidão em aderir ao senso comum e às opiniões simplesmente pelo
status e influência daquele que as profere beira a insanidade.
Realmente é mais fácil acatar ao senso comum e repetir
o que se recebe pronto a buscar entendimento e criar o próprio argumento, mesmo
que baseado em personagens outrora iluminados que nos auxiliam a criar nossa
própria identidade, nosso próprio conjunto de valores e convicções, contudo
sempre edificado sobre a pedra angular, Jesus Cristo o nosso único e verdadeiro
fundamento.
Alguns princípios se fazem necessários para que o
crescimento seja um processo contínuo em nossas vidas, reconhecer que “se alguém julga saber alguma
coisa, com efeito, não aprendeu ainda como convém saber” (1Co 8:2), pois de
outra forma como reconheceríamos que
podemos ir além de onde nos encontramos. Outro ponto é que o conhecimento adquirido
jamais deve servir ao nosso próprio ego, pois como “o saber ensoberbece, mas o amor
edifica” (1Co 8:1b) devemos buscar a capacitação e o crescimento intelectual
sim, mas em amor faz-se necessário auxiliar aos nossos irmãos fornecendo-lhes
instrumentos para que os mesmos caminhem com as próprias pernas, ou melhor, com
o próprio cérebro.
O conhecimento das
doutrinas bíblicas devem servir ao objetivo daquele que as criou, este objetivo é fazê-las conhecidas, mas o
conhecimento é proveitoso se este é transferido para a prática, caso contrário
não há nenhum proveito no saber e este torna-se agente do juízo de Deus.
O texto áureo utilizado acima,
retirado da carta do Apóstolo Paulo aos Romanos capítulo 12, em seu contexto nos
traz uma idéia de inconformação, não rebeldia, mas uma postura contrária à
resignação imposta pela religiosidade vigente e conjunto de pensamentos por muitos
adotado, mas que de forma alguma é compartilhado por Cristo. Se o Criador nos
agraciou com um cérebro e capacidade de pensamento extraordinária, nada mais
prudente que a utilizarmos para que o nosso culto e o nosso proceder cotidiano
seja oferecido a Deus de forma racional, deixando de lado meras extravagâncias
e atos descontrolados não justificáveis pelas Escrituras.
O processo é progressivo e
o ponto de partida é a restauração efetuada em nós pelo Espírito de Deus, pois
de outra forma não aceitaríamos aquilo que o Senhor coloca diante de nós
através de sua palavra. A partir do reconhecimento do chamado em Cristo Jesus
não devemos nos dar por satisfeitos, antes devemos rejeitar filosofias vãs, buscar
a transformação pela renovação da nossa mente única e exclusivamente pela graça
de Deus, daí nós que na verdade somos merecedores de juízo, recebemos de bom grado
a promessa de que aquele que começou boa obra há de completá-la (Fl 1:6).
Saudações em Cristo,
Cláudio Maranhão
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