Porções do Evangelho:

Palavra da Vida

domingo, 27 de dezembro de 2015

Quando o Deus que se revela, não se revela (My Sweet Lord)

Deus se revela a Moisés (Êxodo 3)





O homem não vive sem religião ou sem Deus, mesmo que sua religião não seja a que o religa de forma legítima ao Criador, ou que o seu deus seja o dinheiro, a filosofia, a ciência, o trabalho, a natureza, lugares específicos, times de futebol, gurus, personalidades e personagens ao longo da história que não passaram de simples homens ou até mesmo ídolos de madeira, gesso, barro, além de muitas outras formas e manifestações.

Se formos avaliar todas as religiões criadas pelo homem e todo o seu panteão de deuses, sem se esquecer dos que o são porque tomaram o lugar do Soberano no coração dos pagãos, a lista é vasta, pois a criatividade do homem não tem limite, mas a realidade é uma só:

A percepção do homem de que há um Deus e que este deve ser reverenciado e adorado é evidenciado na história da humanidade em qualquer que seja a época.

A humanidade é inclinada à adoração e religião, isso não vem do homem por si, mas de Deus que infunde na sua criação a semente da religião e o senso de divindade. Isso não quer dizer que todos usarão estas sementes dadas pelo criador para buscá-lo verdadeiramente, pois isso depende de que o próprio Deus se revele. O que vemos na verdade é que Deus o fez para que ninguém pudesse apelar à inocência de Seu juízo por causa da ignorância, como Paulo cita em sua carta aos Romanos:

“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.” Romanos 1:20-21 ARA

Um bom exemplo que temos disso é a música My Sweet Lord de George Harrison. George faz um apelo nesta música a Deus, pois ele precisa vê-lo, encontrá-lo, estar com ele, mas o Deus Criador e Soberano, o Único digno de adoração, não pode ser encontrado se Ele não se revelar a George, assim como a toda a humanidade perdida. Estes andam no escuro, buscando, tateando, mas sem nada encontrar.

O grande guitarrista, compositor e ex-beatle parece não ter tido sua sede de Deus respondida, ele continuou cantando esta bonita canção até o fim de seus dias, mas a sede que o Senhor colocou no seu coração não poderia ser saciada por vishnu, brahma, shiva, krishna e etc., os deuses hindus não podem revelar o Eterno. O único que pode revelar a Deus é o seu unigênito, Jesus Cristo, Senhor e Salvador de todos os que nele creem.


Saudações em Cristo,



Cláudio Maranhão

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