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Palavra da Vida

terça-feira, 6 de março de 2012

Não morra afogado




Todos os dias somos acometidos por fatos e situações inusitadas, desconcertantes e até mesmo trágicas. Estamos sujeitos a cenários cotidianos carregados de circunstâncias agradáveis, outras nem tanto. Na verdade passamos por muitas aflições em nosso cotidiano (Jo 16:33), mas o otimismo baseado na esperança (Rm 12:12) nos ajuda a lidar com todas as dificuldades diante de nós. Otimismo este que não deve ser confundido com o que se pode chamar de alienação ou ingenuidade, que promove a não leitura da realidade e torna os indivíduos néscios e imprudentes.

Jesus nos chamou, nos escolheu, nos deu dons para que a eleição nEle fosse eficaz e desta forma todos os seus propósitos fossem cumpridos segundo a sua soberania (Jó 42:2). Mesmo assim temos medo, dúvidas, incertezas, além de muitas dores e decepções. Contudo o Senhor é para com os seus, trabalha em nós e através de nós mesmo em meio a todos os matizes humanos (e.g. Elias em 1Re 19:4), que muitos tentam negar pela simples confissão positiva, falta de discernimento e conhecimento bíblico, pois tentam incutir na cabeça das pessoas que “o paraíso é aqui” e se você estiver na igreja (com i minúsculo mesmo) nunca mais teria problemas, decepções e dores de toda sorte.

Nossa obrigação é buscar o alvo independente de qualquer coisa, é olhar para Jesus, aprender dEle e caminhar com Ele em todo o tempo, deixar verdadeiramente que Ele viva em nós e tudo que formos fazer que seja pela fé nEle (Jo 12:24).  Deus conhece nossas virtudes e deficiências assim como sabia das características de cada um dos personagens citados ao longo da narrativa bíblica como, Abraão, Noé, Moisés, Josué, Jeremias, Gideão, Jó, Pedro, Paulo, Zaqueu e dentre muitos outros, eu e você . Desta forma ninguém melhor do que Ele para nos instruir, consolar e encorajar em toda e qualquer situação (Mt 28:20), para que através da atuação do Espírito Santo possamos focar na soberana vocação que temos em Cristo e trazer a memória fatos relevantes que nos incentivam a continuar a caminhada (2Co 4:17,18; Fp 3:14).

Nesta caminhada não é fácil manter os olhos fitos no objetivo maior por tudo que foi citado acima e muito mais, contudo não podemos deixar o nosso coração endurecido por causa das circunstâncias que nos cercam incorrendo na possibilidade de não ouvir a voz do Senhor (Hb 3:15), e mediante uma instrução clara desagradar a Deus, sucumbir ou ficar paralisado por causa das aflições que Ele mesmo disse que nos acometeriam, mas que receberíamos tudo que fosse necessário para suportá-las e vencê-las (1Co 10:13).

Foi assim com Pedro quando Jesus o chamou para caminhar sobre as águas (Mt 14:22-33). Pedro não precisava temer, era o Mestre, o Filho do Deus altíssimo, o Verbo, Deus conosco, o Criador do universo, o Todo Poderoso, contudo o vento, as ondas, raios e trovões, os discípulos em pânico o fizeram fraquejar por um instante e isto foi suficiente para que Pedro começasse a afundar. Entretanto ele clamou ao Senhor, e este imediatamente, estendeu a mão e o salvou.

Temos um Deus vivo que cuida de nós, simplesmente creia, e se você pode clamar por Ele enquanto a água está no calcanhar, não espere afundar até o pescoço.

Saudações em Cristo,

Cláudio Maranhão

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